domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mais algumas palavras


Essa história nunca terá um fim, porque quem a leu, irá algum dia de sua vida lembrar de cada detalhe, ou viver as mesmas alegrias, viver o mesmo amor. Ela continuará viva em cada um de nós!

Pra você que acompanhou? Meu muito obrigada e um último pedido: - Comentem aqui nesse espaço, deixemos marcados qual o seu momento mais especial da história, ou algumas meras palavras. Façam essa simples garota que se diz “autora” feliz. Isso vale pra quem nunca comentou também, diga ao menos um “oi”. Queria imensamente que todos sem excessão que leram participassem nesse momento. Pra no futuro, quando eu voltar aqui, poder ler suas palavras e ver mais um sorriso se formar em meu rosto. 

Pra quem vier a ler no futuro, por acaso, ou indicação, façam o mesmo, deixem suas palavras marcadas aqui, e saiba que eu irei ler.

Encerro agora com alegria, com a sensação de dever cumprido, não quero perder contato, portanto meu Twitter: @_Vanesssaaa_ continuará o mesmo, assim como meu email: vanessa_gomes_santos17@hotmail.com

Obrigada pelas alegrias, isso não é um adeus, pois pretendo sim, voltar a escrever mais uma vez. Quem sabe mais rápido do que pensam. E quando isso acontecer, irão saber e saibam que quero vocês do meu lado mais uma vez.
Cuidem do nosos sonho!

Um beijo.
Vanessa Gomes
Pernambucana e fã do Luan Santana sim Senhor com muito orgulho!

Epílogo


"Eles se amam. Todo mundo sabe, mas poucos entenderiam. Uns ainda dizem que jamais dariam certo, que a qualquer momento pode acabar. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Todas as noites quando ele está longe ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. Quando estão juntos e ela está aninhada em seus braços  ele ainda sussurra ao seu ouvido: “-  E ninguém no mundo vai fazer eu me sentir de novo assim” Dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por aí, cada um sabe a falta que o outro faz quando estão separados, e pedem que o tempo passe rápido e estejam juntos mais uma vez! Quando acham que estão cansados demais, de tudo, o amor sempre vem e revigora, acende a chama que nunca deu o mero sinal de que viesse a apagar. E a noite depois de se amarem naquele momento em que o silêncio fala mais que mil palavras, não tenha dúvidas que o pedido de ambos é o mesmo: “Que nenhum de nós se esqueça da força que possui, que não nos falte fé e amor, principalmente amor”.
Ele ainda pega seu violão e canta “a nossa canção” queimando seus olhos dentro dos dela. E ela ainda o chama de “meu menino de sol” . Amor? Se não fosse amor, não haveria desejo, nem medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o  pensamento o tempo todo um no outro.  O tempo é questão de visão, o tempo pode mudar tudo, pra melhor, intensificando os sentimentos, ou fazer tudo esfriar, morrer...Cabe a nós manusear o tempo a nosso favor.
Com Vanessa e Luan não foi diferente. O tempo foi sagrado, foi sábio, fazendo crescerem juntos, amadurecerem juntos. A lição dessa história? Que o amor tudo suporta, tudo transforma, quando é verdadeiro, quando ambos querem, só foi possível resistir a tudo isso, porque ambos  se amavam, caso contrário, não teriam passado das primeiras dificuldades. Não duvide que possa existir por esse mundo a fora tantos Luan e Vanessa por aí, vivendo as mesmas  alegrias  ou passando as mesmas dificuldades. E se for de verdade? Não tenho dúvidas que vão conseguir passar as mesmas barreiras em nome do seu amor e serem felizes no seu pra sempre eterno. Alguém duvida disso?
 
Caio Fernando de Abreu ( Texto modificado por mim)

E eu quero ver voce quando abrir os olhos novamente


Anos se passaram, Luan continuava recebendo homenagens, acabava de receber a premiação da pessoa mais influente no Brasil, já havia completado 15 anos de carreira, seus filhos estavam maiores, Brenno agora com 14 anos e Carolina com 10. Vanessa, continuava linda e estava morrendo de saudades. Estava voltando da premiação, eles não puderam acompanhá-lo, Carol e Brenno tinham prova, a última para enfim tirarem férias.

Vanessa não trabalhava mais na central, com os anos os funcionários foram diminuindo, assim como os shows e o grande número de fãs, não havia necessidade de seu trabalho ali, montou seu próprio escritório de consultoria que era um dos maiores de Londrina, atendendo toda região.

- Brenno! Esse era meu último chiclete! – Carolina reclama enquanto Vanessa olha pelo retrovisor.

- Eu vou comprar mais pra você sua chata!

- Crianças! Parem de birra, daqui a pouco chegamos no aeroporto, e encontraremos o seu pai, não quero discurssões.

- Mais mamãe o Brenno...

- Sem mais Carol, comportados ok? Se não nada de final de semana no shopping com a tia Bruna. – Brenno ria satisfeito.

- Mais ainda tenho as unhas. – dá língua pro irmão.

- Nada de unhas também mocinha!

- Ok, ok! Me desculpa? – falava pro irmão, Luan e Vanessa habituaram ambos assim, sempre que discutiam, por menos que fosse o motivo, tinham de se desculpar.

- Te desculpo sua chata! – beija o rosto da irmã.

- Minha maquiagem!

Vanessa ria balançando a cabeça, Bruna tinha acostumado Carolina mal. Mais não importava, estariam dali a minutos vendo o Luan mais uma vez, depois de uma semana fora.

Nada tinha mudado, e sim se intensificado ainda mais com o tempo, seu coração batia acelerado, suas mãos suavam, as pernas vacilavam, tudo porque iria ver ele mais uma vez. 

No avião Luan estalava os dedos nervoso com ele acontecia o mesmo, imaginava seu rosto, seu sorriso ao dizer que sentiu sua falta e que o amava. Pensava em tudo que aconteceu, e que era um homem de sorte em tê-la ao seu lado. Queria seu abraço, sua casa, seus filhos, e o beijo dela.

Vanessa caminhava a frente com pressa, Brenno e Carolina logo atrás riam do nervoso da mãe.

- Ele não vai fugir manhê! – Brenno ria gritando e Carol o beliscava -  Ai!

Ela andava com pressa até a sala de desembarque, cabeça baixa, olhava pros pés com medo de vacilar e cair. Sente um choque e alguma coisa entrando pelo tecido de sua roupa, era frio e molhado.

- Ai me desculpe! Que desastrado eu. – parava encarando aquele homem de cabelos negros, e um corte comportado, diferente dos fios lindos espetados de anos atrás. Mais o sorriso permanecia o mesmo, ela o acompanha e também sorri.

- Luan?! – não acreditava.

- Como a primeira vez lembra? – ela faz que sim, enquanto ele acariciava seu rosto e a beijava, ambos acalmando os corações que não agüentavam mais de saudade daquilo. – eu te amo.

- Senti sua falta meu amor. Eu também te amo muito. – passa os dedos contornando sua sobrancelha, enquanto ele fechava seus olhos sentindo seu leve toque.

- Papai! – Carol cai em seus braços -  trouxe prêmios pra mim?

- Oi minha princesa, está linda! 

- Foi a tia Bru que me deu lá do escritório d emoda dela, gostou? – o pai diz que sim admirando sua roupa -  mais e meus prêmios?

- Estão todos na mala. – ria e abraçava Brenno  - em breve será seu irmão que lhe trará prêmios.

- Eu vou ter que dar pra ela? – pergunta indignado, seu pai pisca o olho e ele entende: - claro, darei sim, mais dividiremos ok? Se ganhar dois, é um meu e um seu!

- Jura Vinícius? – seus olhos brilhavam.

- Claro bobinha! Eu vou ser igual ao pai! – falava orgulhoso enchenco Luan de orgulho também!

- Então, estão todos prontos pra viagem? – Luan perguntava eufórico tirando as passagens da mala e entregando a cada um.

- Você guardou surpresa até hoje! – Vanessa reclama tocando seu nariz.

- Cancún? – Carolina grita -  é isso mesmo pai? – abraça Brenno, ele adorava praia e ela pensava em comprar roupas por lá.

- Cancún, o lugar preferido da sua mãe, nunca a levei lá, já viajamos pra tantos lugares, e agora que estão crescidos, chegou a vez de irmos até lá.

- Luan, eu amei a surpresa meu amor! – o abraça.

- Eu prometi nunca deixar de te surpreender lembra?

- Como se fosse hoje. – ri.

- Espera, embarcamos a noite? – Brenno fica surpreso e sua mãe tanto quanto ele.

- Estamos de férias não é mesmo? Passaremos quize dias lá e depois iremos pros EUA, onde encontraremos o Tio Richard, a Tia Iara e..

- E a Marie -  Carol zomba -  não é Brenno? – ri maliciosa.

- É, vai ser legal. – fala envergonhado.


Vanessa e Luan achavam lindo o filho estar descobrindo as alegrias do primeiro amor. – Bom, então é melhor irmos arrumar as malas, temos uma viagem...- Vanessa saía puxando o marido e os filhos acompanhavam.

. . .

- Está gostando? – Luan perguntava enquanto caminhava ao pôr do sol na beira da praia, segurando sua mão.

- Perfeito meu amor, obrigada pelos melhores anos da minha vida.

- Temos a eternidade não é mesmo? É muito mais tempo do que o pra sempre.

- A eternidade. – repete.

O sol num tom laranja avermelhado iluminava os fios de cabelos dela, lindamente bagunçados pelo vento, ele a beija, a chamando para perto com uma das mãos e a tomando pelo pescoço. Param e ficam um tempo ali, apoiados um no outro.

- Eu te amo. – Luan sussurra.

- Eu te amo, e hoje posso dizer com certeza, que tudo valeu a pena.

Um grito os distraem, a frente deles Carolina corria, fugindo de uma alga marinha que Brenno segurava em um pedaço de madeira, ele ria do desespero da irmã, a joga ao mar e corre atrás dela a abraçando em seguida.

Luan ri e olha pra Vanessa ao seu lado, que fitava seus filhos com emoção.

- O que está pensando?

- Eu nunca me imaginei numa cena dessas, e percebo agora que sou a pessoa mais feliz e realizada do planeta. Obrigada, obrigada, obrigada por me proporcionar isso.

Ele vira de frente para ela, as crianças continuam correndo e se divertindo, acaricia seu rosto, enquanto ela fecha os olhos, aproveitando aquela sensação, aproxima seus lábios dos dela e a beija demoradamente, ela permanecia d eolhos fechados.

Ao abrir vê ele a olhando, ela sorri ele acompanha, o sorriso mais lindo do mundo, o tempo não tinha modificado em nada: - E eu quero ver você quando abrir os olhos novamente...

- Temos o nosso pra sempre que é eterno pra você fazer isso. – sorri e ela o acompanha de mãos dadas, enquanto o sol dava adeus ao seu lado, andavam olhando o futuro, olhando os frutos daquele amor, que parecia impossível, mais venceu as dificuldades, e o que aconteceu de ruim? Tomaram o mesmo destino das marcas dos seus pés na areia que eram levadas pelas ondas do mar de Cancún.


Acontecimentos


 “- Você ainda tem as chaves?
- Sim, sempre me lembro que me disse sobre nunca jogá-las fora, sobre nunca fechar as portas para sempre.” ( Beijo Roubado)


As portas pras esses dois nunca poderia ser fechada, o amor sempre nós dá uma segunda, terceira, quarta, quinta chance. A vida deles não seria normal, pois a fama sempre acompanharia Luan, mais chegaria um dia que isso iria acalmar, a cada dia ele crescia mais, e em nenhum momento deixou que isso atrapalhasse sua família, durante o mês ele tirava uma semana pra ficar com o Brenno e a Vanessa, ou visitar os pais em Londrina, ou a mãe de Vanessa em Recife. Foi lá o batizado de Brenno, e o seu segundo aniversário. Bruna passava as férias da faculdade no Rio, e Brenno adorava porque durante o dia ficava com a tia enquanto a mãe trabalhava. 

Vanessa estava bem demais na empresa, bons resultados, e os números só almentavam a cada mês. Mais não estava feliz, queria ter mais tempo com seu filho, e morar em três cidades do país não estava fazendo bem pra ele. Ele já estava maior, com seus três aninhos de idade, já falava tudo e cantava junto com ela e Luan. Mais ele ficava confuso, com as mudanças de clima na ponte aérea Rio, Londrina, Recife.

Quando Vanessa recebe uma proposta irrecusável e inesperada, trabalharia em Londrina, administraria a Central de fãs junto com Anderson, fez a surpresa pra Luan, que não sabia de nada e não escondeu a felicidade de voltar a morar em Londrina, Brenno ficaria mais tempo com seus pais, e teria enfim uma residência fixa.

Nanny substituiu a posição na empresa, nervosa, insegura, mais Vanessa tinha certeza que daria conta do recado tão bem quanto ela. Ainda continuava o relacionamento com Sorocaba, conseguiu por rédeas em seu coração, e acabaram se tornando os companheiros de Vanessa e Luan nas saídas e programas de casais. Muito tempo havia se passado, e os amores, brigas tinham sido esquecidos. 

Iara morava com Richard em Recife, eram os padrinhos preferidos de Brenno, que adorava o sotaque engraçado do seu “Duda” assim que o chamava desde pequeno, já que não conseguia dizer seu nome, uma das diversões de Brenno também era  brincar com a Marie, filha dos dois, loira igual Richard  e com os olhos marcantes da mãe.
Vanessa sentiria saudades, afinal tantos anos morando no Rio, se sentia agora começando do zero, emprego novo, cidade nova, vida nova.

Brenno aos quatro anos já acompanhava o pai em pescas, ele adorava ver Luan pegar os peixes enquanto eles queriam saltar das suas mãos, não escondia sua torcida pela tia Bruna, o que deixava Luan com ciúmes. Bruna adorava ser a preferida em alguns momentos. Vanessa ficava nervosa ao ver o filho tomando um barco, mais Marizete a tranqüilizava, já tinha passado por isso e olhava ao longe seus filhos crescidos pescando junto com o pai, dizia isso passaria logo. 

Mais algo alegrava ainda mais a família, a segunda gravidez de Vanessa, chegaria mais um integrante a família Santana e pra euforia de Bruna, sua bonequinha estava por vir, mesmo estando na faculdade, trabalhando com moda, ela não perdeu o encanto de menina que sempre teve nos olhos, já estava no seu terceiro namorado, o que irritava Luan, que não escondia os  ciúmes  e não conseguia admitir que Bruna cresceu.

Carolina chegou ao mundo linda e saudável, era primavera, Brenno ficou com ciúmes no início, mais Luan  soube dobrar, resguardando a ele o dever de “homem da casa” quando ele estivesse fora, teria que cuidar da mãe e da irmãzinha que acabou de chegar.  A tática funcionou.

A casa era enorme, vovó Mari ainda jovem e depois da aposentadoria da Faculdade passava seis meses em Londrina e 6 meses em Recife, ela , Marizete e Amarildo passavam horas se deliciando com os netos. 

Enquanto Brenno tinha os olhos do pai, o sorriso e o cabelo da mãe, Carolina fez jus ao nome, e muitas vezes era chamada carinhosamente pelo pai de “A Moreninha”, não só pelo nome, mais as características, cabelos negros igual aos de Luan, ela pedia pra ele contar a mesma história do livro, seus olhos brilhavam, adorava romance, ela carregavao sorriso do pai , mais os olhos..ah seus olhos eram castanhos mel como os da mãe.

Luan passava horas e horas no quintal de sua casa brincando com seus filhos, no balanço, jogava bola, e servia de cavalo pra Carolina, tudo depois que a levaram pela primeira vez a fazenda, ela amava cavalos e dizia ser veterinária quando crescesse.

Brenno queria ser cantor que nem o pai, ganhou seu primeiro violão e já ensaiava suas primeiras canções ainda com a voz de criança,  gostava mais da casa da praia, Vanessa tomava como explicação a sua gravidez, que passou a maioria do tempo na praia, conversando com Brenno ainda em sua barriga. Ele passava horas e horas admirando o pai cuidar da orquídea, afinar a corda do violão, e escrever algumas canções, ele dizia que Luan era “seu herói” o que o engrandecia completamente.

Os shows tinham diminuído, a vida tinha ficado mais tranqüila, já podiam caminhar tranquilamente no shopping, ir ao zoológico, ir a praia e andar junto com todo mundo. Se autodenominavam agora normais. As fãs de verdade continuaram o admirando, iam aos shows e ele ria junto com elas  das histórias de loucuras que faziam quando eram adolescentes, chegar perto de Luan agora era mais fácil, sem aquele aparato de seguranças, e o tempo o deixava cada vez mais lindo.

Um dos programas mais preferidos da família? Forrar um grande lençol na grama do quintal de casa e contar estrelas no céu. Brenno sempre ganhava de todos, e muitas vezes dava algumas estrelas de sua coleção pra Carolina.

Os dois sempre observavam os pais na varanda e riam com as mãozinahs na boca quando ele passava as mãos pelo rosto de Vanessa tirando um fio de cabelo, dizia que a amava e selava o momento com um beijo. Eles faziam questão de demonstrar o carinho e amor que tinham na frente dos filhos.

- Papai, você ama a mamãe? – Brenno perguntava em seu colo.

- É claro que ele ama Brenno, ele beija ela você não vê? – Carolina reclamava com o irmão, igual a Bruna fazia com o Luan, e sempre arrancava sorrisos de todos que diziam ela ser a copia da tia.

Luan ainda pegava o violão e cantava sua música preferida, durante as noites que estavam juntos, sussurrava em seu ouvido que a amava, e ainda percorria da mesma forma com o dedo o caminho de suas costas causando-lhe arrepios e as melhores sensações. 

- Pra sempre é muito tempo não é amor? – Luan perguntava enquanto ela tamborelava os dedos sob seu peito nu.

- O tempo é apenas um ponto de vista, agora não penso mais no pra sempre – ele a olha assustado -  penso que a eternidade é muito...mais muito tempo. – ri enquanto ele a virava e beijava começando mais uma vez a dança do amor que nunca se tornava repetitiva, nem cansava de ser dançada, era sempre como a primeira vez, como o primeiro passo.


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

CONTINUA...